sábado, 25 de setembro de 2010
Procol Harum - A whiter shade of pale.
But she smiled at me so sadly
That my anger straight 'way died
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Nature Boy

There was a boy
A very strange, enchanted boy
They say he wondered very far
Very far, over land and sea
A little shy and sad of eye
But very wise was he
And then one day,
One magic day he passed my way
While we spoke of many things
Fools and Kings
This he said to me…
The greatest thing you'll ever learn
Is just to love and be loved in return.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Buk e a comparação.
Buk e a indignação.

´´Não há nada a lamentar sobre a morte, assim como não há nada a lementar sobre o crescimento de uma flor. O que é terrível não é a morte, mas as vidas que as pessoas levam ou não levam até a sua morte. Não reverenciam suas próprias vidas, mijam em suas vidas. As pessoas a cagam. Idiotas fodidos. Concentram-se demais em foder, cinema, dinheiro, família, foder. Suas mentes estão cheias de algodão. Engolem deus sem pensar, engolem o país sem pensar. Esquecem logo como pensar, deixam que os outros pensem por elas. Seus cérebros estão entupidos de algodão. São feios, falam feio, caminham feio. Toque para elas a maior música de todos os tempos e elas não conseguem ouvi-la. A maioria das mortes das pessoas é uma empulhação. Não sobra nada pra morrer.´´
domingo, 5 de setembro de 2010
The white stripes - I just don´t know what to do with myself
...Like a summer rose
Needs the sun and rain
I need your sweet love
To beat love away...
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Harry Haller e uma de suas concepções de mundo.
´´Assim como agora me visto e saio, vou visitar o professor e troco com ele algumas palavras amáveis, mais ou menos falsas, tudo isto contra a minha vontade, assim procede a maioria dos homens que vivem e negociam todos os dias, forçadamente e sem na realidade quere-lo, fazem visitas, mantêm conversações, sentam-se durante horas inteiras em seus escritórios e fábricas, tudo à força, mecânicamente, sem vontade; tudo poderia ser realizado com a mesma perfeição por máquinas ou não se realizar; e essa mecânica eternamente continuada é o que lhes impede, assim como a mim, de exercer a crítica de sua própria vida, reconhecer e sentir sua estupidez e superficialidade, sua desesperada tristeza e solidão. E tem razão, muitíssima razão, os homens que assim vivem, que se divertem com seus brinquedinhos, que correm atrás de seus assuntos, em vez de se oporem à mecânica aflitiva e olharem desesperados o vazio, como faço eu, homem marginalizado que sou. Se às vezes desprezo e té me burlo dos homens nestas páginas, não será por isto que os culpe de minha indigência pessoal! Mas eu, que cheguei tão longe e que estou à margem da vida, de onde se tomba a escuridão sem fundo, cometo uma injustiça e minto, se pretendo enganar-me e enganar os outros, como se funcionasse também para mim aquela mecânica, como se continuasse a pertencer àquele mundo nobre e infantil do eterno jogo.´´
Hermann Hesse, O lobo e o pavor ao dia.
Cada espécie de homens tem suas características, seus aspectos, seus vícios e virtudes e seus pecados mortais. Um dos signos do Lobo da Estepe era o de ser um noctívago. A manhã era para ele a pior parte do dia, causava-lhe temor e nunca lhe trouxera nada de bom. Nunca fora alegre em qualquer manhã de sua vida, nunca fizera nada de bom na primeira metade do dia, não tivera boas idéias, nem divisara nenhum alegria para ele ou para os demais. Ao começar a tarde, ia reagindo lentamente, principiava a se animar e, ao cair da noite, em seus melhores dias, tornava-se frutífero, ativo e, às vezes, até brilhante e alegre. Disso decorria sua necessidade de isolamento e de independência. Nunca existiria um homem com tão profunda e apaixonada necessidade de independência como ele.
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